Quem vê apenas o placar final pode ter a falsa impressão de que foi uma decisão tranqüila. Nada mais longe da verdade. Desde o começo o equilíbrio foi intenso, com as duas equipes mostrando muito empenho, como seria de se esperar em uma final. Tanto é verdade que até a metade da primeira etapa raríssimas tinham sido as grandes chances de gols, e mesmo quando surgiam estas os dois goleiros demonstravam muita qualidade, evitando a abertura da contagem. Ironicamente, um dos arqueiros acabou sendo o responsável por movimentar o placar: Ivonaldo, que acertou um chute de rara felicidade do meio da quadra, colocando o CAIDERA na frente. Pouco depois Carlinhos ampliou e o time celeste pôde ir para o intervalo com vantagem de 2 gols. Parecia resolvido, mas na volta para o segundo tempo o VEM KI TEM tratou de deixar as precauções defensivas de lado e passou a pressionar fortemente a saída de bola do rival. Esta tática agressiva deu resultado rapidamente, e em apenas 4 minutos Léo e Douglas deixaram tudo igual novamente. Com isso a partida voltou ao ritmo inicial, com todos procurando não errar, uma vez que qualquer vacilo poderia ser fatal, pelo pouco tempo de reação. Só que nos minutos finais surgiu um “monstro” em quadra, para desequilibrar as coisas: Thiago Santos, que passou a dar um show de habilidade, infernizando a defesa adversária, e definindo a disputa, ao marcar 3 vezes, garantindo de forma absoluta a conquista do sexto do título do Caidera, que soube se reinventar ao longo do torneio, superando seus inúmeros desfalques para voltar ao alto do pódio depois de 5 anos e se confirmar como o maior campeão do torneio. E mais uma vez com o técnico Rubens sendo jogado para cima pelos seus atletas, como manda a tradição….